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21 fevereiro 2008

... music ...



Há felicidade em muitas das coisas que me rodeiam. Em pessoas que gosto, em pequenas descobertas, neste ou naquele pedaço de conhecimento, neste ou naquele prazer aguçado, nesta ou naquela música nova. Música...

Por vezes existem momentos de grande infelicidade. As datas são uma coisa macabra, caem sempre no mesmo dia. Quer estejamos preparadas para elas ou não, mesmo que seja o nosso aniversário... por vezes tudo é tão irracionalmente frágil, tão dolorosamente solitário.
Tudo em redor é um peso, uma sucção do que não já não tenho para dar. Um imenso nevoeiro que paira sobre o horizonte e que entorpece as banalidades do dia a dia.

Tudo é banal sem o amor.
Mas a tristeza também passa.
Uma música, um momento, um pensamento que me restituí algum bem-estar, algum contentamento. Pelo menos triste não estou e é uma lufada de ar fresco que me impele a sonhar novamente acordada, franzir a sobrancelha e algo diz : “vai ficar tudo bem”.

25 janeiro 2008

... patience ...



Surpreendo-me comigo própria, com a minha tranquilidade. Como se soubesse algo que nem eu própria sei saber. Talvez o sinta, talvez veja pelas experiências de vida de todos aqueles que amaram mais e melhor do que eu, por todos aqueles que sofreram mais e pior, por todos aqueles que morreram por amor e que à própria morte resgataram outro amor.

Tranquila, sento-me à beira do que ainda não vejo ou conheço e sei que chegará o dia em que voltarei a flutuar. Estou pacientemente à espera desse olhar, desse momento.
Tenho saudades, confesso, mas sei que em nome do que mereço, preciso e quero, sei que tenho que ser paciente. E sou-o. Para não cair em mais erros, para evitar magoar-me gratuitamente, não preciso de aceitar este ou aquele convite, submeter-me a este ou aquele acto de sedução.

Estou pacientemente à espera.
À tua espera.

24 janeiro 2008

... long haul ...



O acto de amar é em si um investimento. Quanto investimos e como o fazemos depende de cada um. Depende da vontade, do resultado pretendido e do amor sentido. Condicionada pela aprendizagem, pelas mágoas ou não, cansei de investir. Sei que o voltarei a fazer. Sou uma lutadora.

Saturei-me das relações tipo Short flight. Não que alguma vez tivesse querido embarcar numa dessas relações que nos levam a nenhum futuro. Precipitação, amar por amar, sentir por sentir, sempre me perdi nesses voos de curta duração. Sou consciente de que a serenidade actual não vem por um qualquer grau de evolução. Claro que houve evolução. Mas não é essa a principal causa.

A razão de tanta serenidade prende-se pela vontade de embarcar num Long haul.
Uma viagem de longa duração. Não precisa de ser para sempre. O sempre não existe. Que seja intenso, que dure algumas jornadas desta vida, que retribua o investimento emocional, que seja uma viagem a duas por terras conhecidas ou virgens, distantes ou pelas ruas desta cidade.

Não me importa a espera.
Estou pronta e sei que um dia virás.