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02 fevereiro 2008

... the end ...


A cidade não é assim tão grande e o gueto é ainda mais pequeno. Mas ainda assim, escapaste-me por entre os dedos. Como sempre aconteceu.

Houve alturas em que tinha isto e aquilo para te explicar, depois houve a altura em que nada disso mais importava. E agora o momento em que tudo calei e simplesmente te deixei passar.
Despedi-me de ti. No local que ficou único, no momento que sempre me fez sorrir. E parto em paz.
Não tenho mais palavras para ti. Não te desculpo, nem te culpo, tudo em ti é-me indiferente. Como se no momento em que morri, tu tivesses morrido comigo. Gostava de ter guardado algo. Uma emoção, um olhar, um dia, uma palavra, mas ficou tudo vazio de ti como numa espiral de escuridão mais intensa que qualquer fonte de luz.

Não procures segredos no meu olhar, não procures cumplicidade, nem passado. Depois do teu amor corrosivo e viciante ficou a noite e nela fui cosendo um novo ser. Não existe nada em mim que tu conheças. Tudo é novo, tudo é diferente do que alguma vez já fui. Hoje sou a escolha que fiz ao amar-te, a escolha que fiz ao deixar-te e todo o tempo entretanto.
Se fiquei melhor por te ter conhecido, só o tempo o dirá. Gostava de acreditar que sim. Que tanto eu como tu, tínhamos ganho algo uma com a outra.

Fui duro demais, custou-me muito aceitar e compreender... porque houve de facto momentos de puro … amor.

The End

31 janeiro 2008

... proof of fire ...


È hoje.
Espero que seja hoje, porque se não o for, não sei quando será. Quero ver-te e saber o resultado.
Quero saber se irei sentir um soco no estomago, ou pior na garganta. Quero ver se toda esta reestruturação se aguenta ou se cai mais rápido do que um castelo de cartas.
Sinto-me pronta para fechar o teu capitulo na minha vida. Mas preciso de te ver. Preciso de sentir como é que é ver-te após todo este tempo. Após tantos precalços, tantas certezas e remendos.
Estarei forte o suficiente, estarás definitivamente arrumada dentro do meu coração? Preciso de saber. Para que possa realmente continuar a minha vida.

Hoje é a prova de fogo.
Espero que seja hoje.
Quero despachar isto, já estou farta de ti.

11 janeiro 2008

... ice melting ...


Ajuda-me esta catarse.
Esta expressão do meu sentir, enquanto dispo peça a peça o passado, enquanto reconstruo a meu ser com as cinzas de cada recordação, de cada decisão e de cada emoção que vou fechando em mim. Arrumando. Dentro de uma qualquer gaveta do meu coração. Ali. Como parte daquela bagagem, que é permitida ser carregada de relação em relação.

Sinto-me no degelo.
Vibrantemente no degelo.
Há medida que a gaveta vai ficando cada vez mais cheia, há a percepção da mudança, mas não é uma sensação tipo… Fénix renascida, em que o renascimento é um processo rápido. Trata-se de algo como um degelo.

Depois do vazio do nevoeiro, da solidão do frio e do silêncio dos dias escuros sente-se este lento despertar de algo mais quente. Uma nova vida, um renascer. Há essa capacidade. E vontade.

As portas já tinham sido abertas e deixam entrar raios de densidades diferentes, os quais vão dando segurança e força ao ser. Um ser melhor.
Não se evolve com o sofrimento. Não é por se sofrer que nos tornamos mais fortes, não é assim, só simples facto de sofrer. Se assim fosse, começávamos a ferir-nos a nós próprias e depois alguém nos dava uma t-shirt “I´ve suffer therefore I´ve grown”. Não.

Aprendemos quando conseguimos tirar partido das coisas boas, o que de bom aprendemos com esse amor passado, as novas vivências, novos horizontes. Avaliar também as nossas acções de então, observar onde cada uma nos trouxe… e aprender o que não queremos na nossa vida e o que queremos, o que suportamos e o que não suportamos e acima de tudo quais deverão ser os nossos limites. Conhecer as nossas fraquezas e resolvê-las.

É um degelo e é vibrante sentir que todo o encaixe de cada momento do processo de renascimento está… espantosamente certo.