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08 janeiro 2008

... grey ...


Triste não estou. Mas que não me peçam os mesmos entusiasmos de outrora.Lembro-me do momento em que tudo ficou negro… dark.
Havia uma altura em que a vida se passava entre o branco e o negro, ou era ou não era. Agora reinam os tons de cinzento, não é à toa que este blog apresenta as estas cores, as imagens que apresenta, os sons que divulga. Tudo tem um sentindo.

Reina um sentimento Grey. De quem não desistiu mas que não tem força para cantar esperanças infinitas. Até a flauta de Orfeu um dia se calou e eu não tenho aspirações a Semi-Deus.

Basta um piscar de olho para saber que um dia serei de novo arrebatada, nessa chama que nos consome, tão livremente e sem repúdio.
Mas que não a veja chegar.
Que não perceba esse momento para não erguer barreiras ridículas de medos que me tomem as memórias e me cerquem o coração.

03 janeiro 2008

... luggage inside ...


Sabe-se que não se deve iniciar uma relação com a bagagem das relações anteriores.
Mas não se deve mesmo?

Não tenho qualquer intenção de deixar para trás a bagagem do que pelo já passei. Se por um lado tenho pouca bagagem - que mereça de facto trazer comigo – por outro, trataram-se de aprendizagens que não quero esquecer. Ou porque me foram caras, ou porque de tão dolorosas que foram não me posso dar ao luxo de as descartar.

Diverte-me de alguma forma recordar como era o meu coração e a pouca razão que tinha há uns anos atrás. Hoje enfrento o espelho e penso que poderia estar muito pior. Talvez por também saber que a culpa em parte foi minha. Por ter deixado, ou por ter acreditado de que valia a pena a faca no coração se tivesse vivido um grande amor.

Dentro da bagagem não transporto nem dor nem mágoa, apenas alertas e experiências para delinear o meu caminho.

02 janeiro 2008

... maybe ...


Há algo diferente em mim.
Há uma mudança que já vinha emergindo com o final do ano e que agora sacode as suas últimas réstias.
Não é por ser ano novo.
É o culminar do efeito de um purgamento lento e doloroso. O efeito de 2 meses a ignorar, 7 meses de luto, 4 meses de Psicoterapia e 2 meses a sarar feridas.
Ajuda ser um ano novo.
Traz consigo uma esperança reforçada.