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14 abril 2008

... the other side ...



Não era algo de que gostasse. Não tinha orgulho ou prazer porém não conseguia evitar o estado de isolamento onde por vezes se fechava a tentar fugir de tudo e de todos e sobretudo de si própria. Claro que era inútil. Quanto mais se afastava mais as pessoas e as coisas puxavam-na e faziam-no da forma cada vez mais desagradável, cada vez mais infernal. “Quanto é que é suposto uma pessoa ser testada?” Era uma pergunta que a perseguia constantemente e à qual ninguém parecia saber responder. Nem mesmo as pessoas idosas. Nem mesmo essas que pelo tempo passaram, que muito já viveram e sobreviveram. Nem mesmo essas.

Rodeada do espólio de uma fase de pirataria não pode conter-se e constatar que aquilo que outrora tanto amava e lhe dava prazer eram agora amarras que a prendiam onde não queria estar. Surgiu uma nova questão: Como pode ter sido infantil? Não havia penitência fácil, ou talvez já estivesse a passar por ela sem perceber que algo poderia correr terrivelmente pior. Não seria a morte. Não, isso seria inapropriadamente bom.

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