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17 setembro 2009

... avalon ...



Não fui eu que te trouxe a casa.
Eu, sozinha, não saberia como aqui chegar. De resto, também não sabia que tínhamos que chegar juntas, percorrer de mãos dadas, coração no coração, alma na alma os últimos metros do caminho.

Desde sempre procurei o palco de toda a magia. Sempre afirmei que não esperava tocar no céu com as minhas próprias mãos, mas não raciocinei que também não seria sozinha que iria encontrar esta ilha, este recanto, esta morada onde tudo flui sem qualquer razão ou acção.

Não fui que te trouxe a casa, que te devolvi à Deusa.
Chegámos juntas, pois embora, querendo, procurando e rezando, também eu nunca tinha encontrado o verdadeiro espírito ou toda a força dos elementais.
As brumas dissiparam-se e o caminho de Avalon surgiu-nos à frente quando juntas, preparadas estávamos para o percorrer.

E a magia tornou-se real porque este nós, feito de mim e de ti é sustentado por isso mesmo:
Por secular Magia.

2 making sense:

Guiomar Fernandes disse...

Não foste tu que me trouxeste a casa, mas deste a mão e mostraste-me o caminho.
Foi lindo o dissipar das brumas e o momento em que juntas vimos Avalon.
A magia vai continuar e estaremos juntas perante a Deusa.

Helena disse...

Que assim seja minha querida!