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24 fevereiro 2008

... dawn ...



Acorda o dia sem rastos da noite,
Não há cheiro nestes lençóis,
Não há cor nem calor,
Nesta cama solitária de ti.

Vem azul o despertar sem um toque teu,
Vem fria, pesada, já longa a recente manhã,
sem ar que preencha o coração,
sem um olhar que prenda o corpo.
Dia após dia, esta jornada vulgar,
onde nada faz o sangue latejar.

Uma existencial banal, esta espera mortal
Por um pouco de fervor, por um pouco de ti.

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