Acorda o dia sem rastos da noite,
Não há cheiro nestes lençóis,
Não há cor nem calor,
Nesta cama solitária de ti.
Não há cheiro nestes lençóis,
Não há cor nem calor,
Nesta cama solitária de ti.
Vem azul o despertar sem um toque teu,
Vem fria, pesada, já longa a recente manhã,
sem ar que preencha o coração,
sem um olhar que prenda o corpo.
Dia após dia, esta jornada vulgar,
onde nada faz o sangue latejar.
Uma existencial banal, esta espera mortal
Por um pouco de fervor, por um pouco de ti.
Por um pouco de fervor, por um pouco de ti.
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