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10 janeiro 2008

... mea culpa ...

Desta vez fui eu a solo responsável pelo rasgo profundo no meu coração.
Mais valia tê-lo perfurado com as minhas próprias mãos com um qualquer instrumento afiado.
Raras são as vezes em que temos perante nós um momento de escolha entre o avançar, o ficar e o retroceder. Eu… tive-os a todos e escolhi aquele que me trouxe aqui. Assim.
Não me vou auto-flagelar - já chega de masoquismos - a decisão que tomei foi com base no que tinha vivido até então e até então nunca tinha sofrido e perdido tanto.

Sofrer, perder, dor, mágoa, vazio … consequências do quê afinal?
Serão com certeza oriundas num grande amor.
O maior de todos.

As memórias ficam.
Instantâneos com cheiros, com imagens de rios e luxúrias.
Recordações de como - quando sem a ver - o ar me faltava ou quando me afogava no seu corpo e lhe pedia para morar ali, naquela curva perfeita.
As memórias, as boas, também ficam e guardam o sonho vivido num qualquer canto do coração. Arrumado, ultrapassado, encerrado, mas emoldurado.
Confesso.

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