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28 setembro 2009

... nostalgic ...


Perdoa-me minha amada este estado de melancolia.
Perdoa-me esta dor que tento dissipar, estas lágrimas – que sentes à distancia – que tento controlar, mas quanto maior é o tempo que estamos juntas, maior é a vontade de nunca te deixar ir, de nunca partir.
Nada serve para me consolar, nem mesmo a manhã que trará a tua voz e o teu sorriso, nem mesmo a noite próxima em que no meu colo voltarás a aninhar-te.

Perdoa-me esta revolta que hoje sinto de não poder embalar o ocaso do teu dia, de não poder transpirar no teu calor, de não poder ao final desta noite acordar com o deslumbre do teu olhar carinhoso.
Quando partes fica um silêncio ensurdecedor e com ele a dor de que terei de contentar-me com o amor com que inundaste esta casa, esta cama.

É curto. É sempre curto o nosso estar.
Tanto fica por dizer, confessar ou desabafar, comentar ou crescer.
Tanto fica por fazer.
Tanto fica por amar.

Perdoa-me minha amada divina este estado de nostalgia.
Perdoa-me estas lágrimas emotivas que nascem no coração plenamente arrebatado pela tua alma, pelo teu ser. Lágrimas em forma de Tulipas que florescem do nosso sentir, do nós que é livre e que é tão teu como meu, minha mulher, minha gémea alma.
Lágrimas que esta noite, na ausência dos teus lábios, beijam-me a face.


1 making sense:

Guiomar Fernandes disse...

As tuas lágrimas são as minhas, a tua nostálgia a que sinto...
É sempre pouco...
Amo-te mulher maravilhosa, sublime amor!