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29 setembro 2008

... tulips ...



Herchel – Podemos ir onde quisermos.
Druiel – Sim. Às vezes quando fecho os olhos e nos imagino,
estamos na Holanda, deitadas num campo vasto de tulipas.
Tulipas e mais tulipas até a vista se perder...
nós duas deitadas entre elas, lado a lado, mão na mão.
Eu e tu com as pernas entrelaçadas
a admirar as formas das nuvens num céu azul.


Haveria com certeza melhores palavras para descrever o estado de Druiel, porem, a palavra que mais lhe ocorria era: Radiosa. Pois era assim que se sentia. Como se o sol e a lua coexistissem dentro de si, aquecendo todo o seu corpo numa harmoniosa luz. Como se a água e os ventos se agitassem debaixo da sua pele, revitalizando todo o seu ser como cristas do rebelde do oceano.

Na realidade, mais do que radiante, Druiel estava profundamente surpreendida pela beleza e intensidade dos sentimentos que lhe afluíam no coração e na alma. Durante o seu retiro, por muito que acreditasse que voltaria a apaixonar-se, nunca lhe ocorreu a possibilidade de as suas expectativas virem a ser superadas. Não desta forma.

Não lhe importava se esta era a sua última oportunidade para ser feliz.
Até porque se assim pensasse, esta seria a segunda última oportunidade. O importante não era a contagem, mas sim, a oportunidade em si. O simples ponto de ter surgido. E como surgiu. Todos temos a fragilidade para sangrar, é certo. Mas temos de igual modo a capacidade para curar.

Destino ou não, com fé ou sem ela, a razão é de que se não nos rendermos ao que nos arrasta, moí e magoa, a vida reserva-nos momentos lindos.
Isto se nos atrevermos a vivê-la, a experimenta-la, a banhar-nos nela como se nada mais existisse.

Porque não existe.

4 making sense:

whitesatin disse...

Quanta verdade nestas palavras!

Bjs

Anónimo disse...

Whitesatin, um comentário às 4h13 da manhÃ???
É lindo o texto, não é?
Joana

Anónimo disse...

Lindo! as usual :)

fiel.jardineira disse...

Continua :) Bjs