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16 setembro 2008

... bohemian ...



Tinha-me esquecido de quão bela era a noite.
Quão surpreendente é a sua estrada de incertezas. Sorrisos incandescentes a cada cruzamento. Janelas para portas que não sabemos se queremos abrir.

Agora que reparo nisso, reparo também que não tinha dado por falta.
Como poderei ter-me esquecido de algo que não me quis lembrar? Ou vivê-lo?

Sempre soube.
Ainda que não me tivesse esquecido da sua beleza, já não me recordava do que era vivê-la, mas sempre soube onde encontrar a boémia noite. A noite onde as mulheres têm formas e roupa a condizer, onde as conversas são muito mais do que palavras inspiradas em sonhos ou desejos. Onde a batida inflama os nossos medos até à combustão ou não.

As minhas noites eram o suplício da fuga de quem sofria em silêncio.
Nas minhas noites escondia-me de predadoras incautas, de submissas desesperadas
E do teu olhar.

5 making sense:

Anónimo disse...

a noite pode ser tão bela e pode ser tão maléfica...

Angelina disse...

A noite... ou simplesmente o mistério...

Ana Paula Sena disse...

A noite é mais intensa do que o dia, no que se refere a intensidades. Nela paira sempre um pouco de mistério e de ambiguidade.

Desejo-te excelentes noites (re)descobertas! :)

ruth ministro disse...

A noite é uma fantástica confidente...

Vim retribuir a visita na minha nuvem. Deixo um beijinho

Maria Papoila disse...

É boémia!