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18 março 2008

... thinking ...




Por vezes penso que ainda te dou demasiada importância. Isto a ter em conta
o quanto ainda penso em ti. Primeiro neguei.
Neguei qualquer pensamento teu, qualquer coisa que me fizesse lembrar de ti.
Ofusquei tudo o que sentia com um raio qualquer.
Porém estava destinada ao fracasso.
Depois pensei e repensei e remoí e desisti.

A parede de silêncio que entre nós erguemos não me permitiu comparar as minhas dúvidas e certezas emocionais. Parti para refazer o ser com a decisão de pensar que para ti eu fui uma nódoa, que sou alguém que esquecerás no tempo. Claro que poderia ter escolhido pensar que fui alguém que, apesar de tudo, guardarás num canto especial do coração, alguém que recordarás com ternura… Mas não. Não podia contar contigo para nada e muito menos para reconstruir o meu ser com base em algo que eventualmente pudesses sentir.
O corte tinha que ser radical.
Encontrei as respostas que precisava comigo mesma.
Perguntas que tinha para ti deixaram de fazer sentindo.

Esta escrita é a pedra ao mar de um processo. Um momento de restauro, por assim dizer.
Como se mais coisas tivessem sido clarificadas e pudesse e posso seguir mais confiante, nomeadamente, em determinados pontos que permaneciam...
impossíveis de compreender.

Tenho conversas comigo mesma onde procuro analisar os meus novos comportamentos e sentimentos, como se testasse a minha nova pele, os meus novos dedos e as minhas novas capacidades, para mais tarde constatar que se não tivesse sido por ti
nada disto que sou hoje existiria.
Daí que de vez em quando pense em ti.
Nada de mais.
E é bom pensar em ti e não ficar transtornada, é bom passar à tua porta e não tremer,
é bom sentir que te posso sentir e não ficar com o ser...
vazio.

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