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14 setembro 2009

... everything ...




Tudo é novo contigo.
E dizer tudo é pouco.

É um novo caminhar, uma nova forma de amar, uma nova forma de viver.
Tudo é novo, não como se eu fosse uma nova pessoa, antes como, agora – sim – vivo a plenitude do que nasci para ser.
Não é deslumbramento do enamoramento que me tem assim.
Ao longo de toda a minha existência carreguei este desejo, esta visão, este destino, sem nome ou forma, finalmente como eu o entendo e cumpre-se por si só.

Tudo é fácil contigo.
E dizer fácil é redutor.

Contigo tudo encaixa sem vergonha ou pudor, sem força ou pressão, sem sonho ou ilusão. Como quem aprendeu a andar e corre sem tropeçar, como quem aprendeu a respirar e sopra sem perder o fôlego, como quem aprendeu a falar e canta sem desafinar.
Não é o desejo que nos tem assim.
Já somos demasiado crescidas para isso. Já vivemos demasiados erros para ter aprendido a discernir o reflexo da imagem, a verdade da mentira, a ilusão do facto.

Quero tudo contigo.
E dizer quero é inútil, pois tudo a nós virá
Em nós cumpre-se o destino.

1 making sense:

Guiomar Fernandes disse...

E disseste tudo... mas tudo também é redutor. Transmitiste o que está para lá da própria alma.
Em nós cumpre-se o destino!