Terá sido o isqueiro original – exquisite mesmo – ou terá sido o facto de que ela lhe tenha acendido o cigarro, em vez de passar-lhe o isqueiro para a mão.
Druiel não conseguia colocar um pin no que a fez reparar em Herchel. Já a tinha visto antes e já tinham trocado algumas palavras. Mas foi naquele momento em que lhe acendeu o cigarro que Druiel realmente deu pela sua presença.
Por muito que queiramos controlar o rumo dos acontecimentos estes são sempre novos e os elementos também. Nada mais podemos desejar que fazer melhor numa próxima vez.
Quanto a Herchel era uma situação nova em todos os sentidos. Uma novidade acutilante, é certo, mas para Druiel era também um grande sentido de oportunidade. Melhor do que algo novo e bom, era o tipo de ser que poderia entrar agora na vida de Druiel.
Herchel.
Foi só após alguns dias do encontro que Druiel se lembrou onde tinha visto - pela primeira vez - o nome Herchel. Tinha sido numa loja de livros e outras coisas mágicas, em Covent Garden, onde numa das suas visitas de inverno desfolhou um livro sobre o amor, os anjos e onde Herchel aparece como sendo o anjo do afecto, da generosidade do amor e protecção.
Quanto mais conhecia Herchel mais sentido fazia.
21 setembro 2008
... lighter ...
Vein Herchel, tales of the heart
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5 making sense:
Adoro toques de magia! Como este que tão bem soubeste assinalar. Esses livros mágicos, em Covent Garden, desvendaram-te bons segredos :)
Beijinhos
Ah, é verdade! O isqueiro é muito giro! :)
:)) é pois. Faltou foi o promenor da caneca de chá!
Beijinhos
Bonito :)) muito bonito mesmo..
Beijinho esvoaçante
Há coisas inexplicaveis...Bjs
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