Poderia escrever mil linhas sobre o espaço que tenho para ti guardado.
Não é falta que me fazes. Não preciso de ti para respirar, ou viver.
Vou passando bem, obrigada.
Não é necessidade de ti. É vontade, é desejo, é querer.
Partilhar o que tenho de bom, corrigir o que há de mau, crescer à beira do teu olhar, dos teus braços. Iluminada pelo teu sorriso.
A vida corre-me de feição. Preenchida mas não completa, culpa desta forma de ser que só é plena quando dá, quando acarinha, quando ama intensamente. Sim, intensamente, porque as meias-medidas são monótonas, sem sabor ou intensidade.
Está difícil encontrar-te.
Sei que estás prestes a chegar, cada dia do meu caminho leva-me mais próximo do teu. Quase que consigo deslumbrar o teu percurso. Vamos as duas em direcção ao mar, a uma orla marítima que nos é nova. Algo nos chama, a mim e a ti. Em uníssono.
Algo nos leva por aqui e não por ali. Algo que nos faz perdoar o passado, desfrutar do presente e claro, claro sonhar com o futuro.
A minha mão espera-te.
Mas isso tu sabes.
05 maio 2008
... path ...
Vein remiel
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4 making sense:
mais um texto que lindo!
espero que a "mão" encontre o caminho rápidamente.
textos magníficos trazem-me sempre aqui :)
Alguém há bastante tempo atrás disse-me qualquer coisa do género: não procures que encontras... às vezes basta não ansiarmos demasiado, não esperarmos demasiado... que tudo acaba por vir até nós e às vezes de um forma tão discreta que quase não damos conta…
texto lindíssimo:)
obrigada pelas palavras e pela visita. claro que voltarei.
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