Em tempos a tua casa foi a minha segunda morada.
As pedras da tua calçada eram minhas conhecidas, tais como os montes de areia e gravilha das obras novas que se erguiam e o café da esquina (de pouco asseio) onde tomava um shot de cafeína antes de abrir mais uma noite contigo.
As nossas noites eram sempre longas.
Desde que seguimos caminhos diferentes o meu rumo não passava pela tua rua, até que recentemente já passei duas ou três vezes pela tua rua.
As obras já não são novas, mas de resto tudo permanece igual. Só que as pedras da calçada já não são minhas cúmplices e a tua porta é mais uma numa cidade esquecida.
2 making sense:
É bom que seja:" a tua porta é mais uma numa cidade esquecida" e não a tua porta é a que, ainda, quero esquecer...
A porta está fechada mas não esquecida. As pedras serão sempre as mesmas por mais caminhos que percorras.
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