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28 setembro 2009

... nostalgic ...


Perdoa-me minha amada este estado de melancolia.
Perdoa-me esta dor que tento dissipar, estas lágrimas – que sentes à distancia – que tento controlar, mas quanto maior é o tempo que estamos juntas, maior é a vontade de nunca te deixar ir, de nunca partir.
Nada serve para me consolar, nem mesmo a manhã que trará a tua voz e o teu sorriso, nem mesmo a noite próxima em que no meu colo voltarás a aninhar-te.

Perdoa-me esta revolta que hoje sinto de não poder embalar o ocaso do teu dia, de não poder transpirar no teu calor, de não poder ao final desta noite acordar com o deslumbre do teu olhar carinhoso.
Quando partes fica um silêncio ensurdecedor e com ele a dor de que terei de contentar-me com o amor com que inundaste esta casa, esta cama.

É curto. É sempre curto o nosso estar.
Tanto fica por dizer, confessar ou desabafar, comentar ou crescer.
Tanto fica por fazer.
Tanto fica por amar.

Perdoa-me minha amada divina este estado de nostalgia.
Perdoa-me estas lágrimas emotivas que nascem no coração plenamente arrebatado pela tua alma, pelo teu ser. Lágrimas em forma de Tulipas que florescem do nosso sentir, do nós que é livre e que é tão teu como meu, minha mulher, minha gémea alma.
Lágrimas que esta noite, na ausência dos teus lábios, beijam-me a face.


25 setembro 2009

... soul mate ...



"O homem está sempre à procura da sua outra metade. Antigo é o desejo um do outro que está implantado em nós, de se reunir à sua natureza original, fazer um de dois e curar a pertubação do homem...

O par perde-se numa admiração de amor, amizade e intimidade."

Platão
O Banquete

23 setembro 2009

... time ...


Se há coisa nesta vida que se perde e jamais a podemos recuperar é o tempo.
Não o tempo de como eram as coisas ou o tempo das modas por vir. Falo desse tempo feito de horas e minutos. Falo desse tempo feito, para nós, minha amada, desse tempo feito a dois compassos: Um quando estamos juntas e o outro quando o meu olhar procura reminiscências do teu.

Falo do tempo que embora único e igual, sentimos feito de dois pesos e um relógio: Um acelerado que nos rouba a medida de podermos contemplar-nos, tocar-nos e falarmos com todos os sentidos e o outro que nos atrasa o momento de podermos novamente estar pele na pele, lábio a lábio, palavra a palavra.
Dói este estar e não estar, cada despedida é ou o suster – no teu caso – ou o desatino – no meu – do coração em ambos os casos arrepiado de emoção, do coração que não reconhece a responsabilidade das coisas mundanas.

Aí amada, como eu gostaria de poder parar o tempo, o mundo ou de encontrar a porta para um qualquer universo paralelo feito apenas de mim, de ti e da nossa imaginação. Um universo sem limites de horas ou dias, sem condições de espírito ou matéria.
Sublime amada, a questão é de que quando não estamos juntas vivo a dois tempos. Ora no tempo que já partilhei contigo ora no tempo em que voltarei a respirar junto á tua boca.

O meu presente? Onde fica?
O presente esse é feito do repassar das imagens que ficam, das conversas que nos fazem crescer, do saborear dos cheiros que destemidamente deixas nos meus lençóis, do reevocar dos gemidos que desabafas ao meu toque.
Presente feito do deslumbre do tudo o que há-de vir, dos desejos que vamos concretizar, da vida que hei-mos de construir…

Hora a hora,
Dia a dia,
Enquanto esta vida não nos deixar.



22 setembro 2009

... tango ...


Se sofri no Amor?
Sim. Umas quantas vezes.
Uma ou outra profundamente?
Sim. Uma vez.
Se me lembro da dor?
Não.

Recordo a desilusão, a angústia, a melancolia do coração desfeito e ferido. Consigo até mesmo recordar as imagens dos dias de pleno abismo e até mesmo as lágrimas e a tristeza que parecia infinita. Mas, tudo parece tão distante, tão inócuo e tudo é tão destituído de sentir.

Se já tinha sido feliz no amor?
Sim. Claro que sim!
Duas semanas, quatro meses, nunca um ano.
Sim, já fui muito feliz.

Recordo o contentamento, o sentimento de alegria, os momentos de felicidade, a vontade de chegar … e também a vontade de acabar, de partir pouco depois de ter chegado a nenhum lado.

Contigo não sei muito bem onde cheguei.
Só sei que daqui não quero partir. Sem que venhas comigo, sem que vá contigo seja lá para onde for. Quero. Quero ir para qualquer lugar de qualquer maneira… contigo.
É recíproco. Tornando a felicidade ainda mais infinita, porque é feito do teu tempo e do meu sem fim.

Se já tinha chegado a este sentir, a esta tela pintada a quatro mãos, a este poema escrito a dois corações, a este Tango?
Não. Não, enquanto acordada.
Assim, só mesmo quando sonhava contigo, quando ainda não sabia o teu nome.

Doce melodia e satisfação ao constatar
- Agora que te vivo -
Quão pobres eram os meus sonhos!



19 setembro 2009

... bubbles ...




Desta vez é grande o desafio.
Desta vez parece-me quase impossível o poder usar – a que tem sido sempre – a minha arte de expressão para transpor para o mundo o que sinto.
Não é que não encontre palavras. Encontro-as, mas nenhuma delas, nenhuma forma gramatical ou conjugação de frases consegue comportar todo este sentir, emoção e certezas.
Nenhuma ou nada consegue conferir o cunho do que me percorre o coração, o corpo e a alma do que por ti sinto, do que me fazes quando contigo estou ou não estou, do que todo o teu amor me provoca ou me deixa.

Permite-me, minha amada, sempre sonhada e agora concretizada, que compare o que sinto a bolas de sabão: livres e soltas, leves e cheias de ar com infindáveis possibilidades em produção constante.
Permite-me, minha Deusa, suprema entre todas e agora encontrada, que compare este nós a um peixe: livre de nadar em todos os oceanos, mas que não existe sem água, que navega na intensidade da profundidade sem medos ou incertezas, apenas com o instinto de que é somente na vasta água que pode cumprir a sua essência.
Estes, são o que são, enquanto o podem ser.
Ambas sabemos que o nosso amor é algo semelhante. Mas como exteriorizar o que e como ele nos faz sentir?

A verdade minha mulher, minha doce e sexy, carnal, emotiva, bela, poderosa, espirituosa, independente, carinhosa, paciente, sexual, respeitadora, carinhosa, paciente, sexual, intuitiva, forte e inteligente mulher, a verdade é de que:
Tu és o sangue do meu intelecto, o ar da minha evolução, a carne do meu desejo, a terra do meu conforto, o ventre da minha família, a água da minha calma…
Tu és o tudo que encaixa.
Tu és o tudo à minha medida…
Perfeito.

17 setembro 2009

... avalon ...



Não fui eu que te trouxe a casa.
Eu, sozinha, não saberia como aqui chegar. De resto, também não sabia que tínhamos que chegar juntas, percorrer de mãos dadas, coração no coração, alma na alma os últimos metros do caminho.

Desde sempre procurei o palco de toda a magia. Sempre afirmei que não esperava tocar no céu com as minhas próprias mãos, mas não raciocinei que também não seria sozinha que iria encontrar esta ilha, este recanto, esta morada onde tudo flui sem qualquer razão ou acção.

Não fui que te trouxe a casa, que te devolvi à Deusa.
Chegámos juntas, pois embora, querendo, procurando e rezando, também eu nunca tinha encontrado o verdadeiro espírito ou toda a força dos elementais.
As brumas dissiparam-se e o caminho de Avalon surgiu-nos à frente quando juntas, preparadas estávamos para o percorrer.

E a magia tornou-se real porque este nós, feito de mim e de ti é sustentado por isso mesmo:
Por secular Magia.

15 setembro 2009

... winged heart ...



Quero estar no teu coração como o sangue que lateja avidamente.
Como o sangue que passa livremente sem obstáculos ou paragens, que te faz transbordar de vida e de amor.

Como o sangue que percorre as tuas veias, que instiga o brilho dos teus olhos, o poder do teu sorriso, que bombeia de oxigénio, cada poro do teu corpo. Quero ser uma fonte sincera, sem a qual não acordas nem para um novo amanhecer ou entardecer de sonhos.

Não quero ficar gravada ou cravada no teu coração ou corpo e muito menos na tua alma.
Quero ser a morada à qual queres regressar, na qual queres morar com toda a força e desejo do teu coração alado.

... vanish ...



Não sei quem escolheu quem.
Se é que alguma vez nos foi dada essa opção.

Não sei se nos escolhemos mutuamente – ao mesmo tempo – ou se isso foi de facto possível.
Não sei se uma de nós escolheu primeiro e se assim foi, também não sei se essa escolha terá sido depois de sabermos os nossos nomes ou moradas. Ou, se por outro lado terá sido muito antes de sabermos a cor dos olhos da outra e o som do sorriso.

Não sei se já estávamos destinadas.
Quase sempre – desde de que estou contigo – acredito que nada nos foi dado a escolher. Não nos foi dada a hipótese de dizer que sim e muito menos que não.

Quando estamos juntas o Mundo não pára. Desaparece, simplesmente.
Desaparece a matérias, os sons, os cheiros, cores e texturas que subsistem para além de mim e de ti. Tudo se transforma na tua pele, no calor do teu corpo e a única coisa que importa é ser a nascente do teu rio, ser a alma que te inspira, ser o rastilho do teu crescimento.

Desaparece o Mundo.
Sinto apenas o toque do teu corpo, os teus lábios na minha língua e os meus olhos, que embora olhem para o horizonte, não vêm mais do que os teus igualmente fixados nos meus. Resta apenas esta responsabilidade de vida, a tua, a minha e a nossa de não nos perdermos no êxtase deste reencontro, que temos vindo a fazer ao longo dos séculos.


14 setembro 2009

... everything ...




Tudo é novo contigo.
E dizer tudo é pouco.

É um novo caminhar, uma nova forma de amar, uma nova forma de viver.
Tudo é novo, não como se eu fosse uma nova pessoa, antes como, agora – sim – vivo a plenitude do que nasci para ser.
Não é deslumbramento do enamoramento que me tem assim.
Ao longo de toda a minha existência carreguei este desejo, esta visão, este destino, sem nome ou forma, finalmente como eu o entendo e cumpre-se por si só.

Tudo é fácil contigo.
E dizer fácil é redutor.

Contigo tudo encaixa sem vergonha ou pudor, sem força ou pressão, sem sonho ou ilusão. Como quem aprendeu a andar e corre sem tropeçar, como quem aprendeu a respirar e sopra sem perder o fôlego, como quem aprendeu a falar e canta sem desafinar.
Não é o desejo que nos tem assim.
Já somos demasiado crescidas para isso. Já vivemos demasiados erros para ter aprendido a discernir o reflexo da imagem, a verdade da mentira, a ilusão do facto.

Quero tudo contigo.
E dizer quero é inútil, pois tudo a nós virá
Em nós cumpre-se o destino.

10 setembro 2009

... new and old ....



Faço-me mulher e encontro-te no escuro da noite, que envolve a esquina, onde o teu olhar me espera. São profundos os olhos – os teus – que me absorvem para o interior da tua alma, para a essência do teu desejo; que me cativam para a grandeza do teu coração, para o vicio da tua pele.

Vão dizer quão típico.
Vão banalizar e esperar a semana (próxima) em que nada mais fará sentido.
Reprimo-me. Não vou nem tentar explicar ou provar por Lua mais Lua, de vida em vida, o quanto já eras minha e eu tua. O há quanto tempo já havia este nós para além do teu nome e do meu.

O tempo falará por nós.
E a Magia também.

01 setembro 2009

... guess what ...



I didn´t just touch the sky ... I´ve become the Sky.


Ahh and yes for the rest of you...
Do read this blog ... but at your own peril
as I am back, stronger and more powerful than ever.
I am a new Woman.
.. at last!