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28 abril 2008

... stamp ...

Recebi este Selo Not to Late o qual muito agradeço e é sempre bom quando nos mimam o blog, Obrigada Memory!
Este selo é uma corrente da blogosfera e já que passou por mim irei dar continuidade e em que consiste no seguinte:
Copie o selo aqui no blog ( ou no Gospel Gifs http :/ gospel-gifs.zip.net ), nomeie 10 blogs amigos e visite cada um deles avisando da nomeação. Se foi nomeado por alguém, passe adiante e visite os outros nove blogs que foram nomeados junto com você. Ao passar a campanha, pode copiar este texto ou criar o seu próprio texto. O importante é não esquecer de avisar onde se encontra o selo e de nomear os seus 10 blogs amigos.

Agora as 10 nomeações

25 abril 2008

... lets look at the trailer ...

... the beginning of the end ...



As datas têm esse condão. O de se tornarem em mais do datas, o de se transformarem em simbolismos, bandeiras de acções, vontades e emoções. Pequenos portais do tempo que nos levam ao passado daquele lugar, daquele momento.
Dois emocionalmente ligada a ti. Um ano peculiar mas deveras gostoso e incrivelmente intenso. Um ano de transição, de morte, degelo, de recuperação, de renascimento.
Dois anos. Parece muito tempo agora. Há-de chegar o dia em que não parecerá assim tanto tempo. De resto, que interesse tem analisar o tempo? Creio ser mais enriquecedor e “reassuring” ver o filme em retrospectiva, o thrailer do que aconteceu, o Director´s Cut cru e nu, imparcial, a minha verdade e a tua, o nosso momento.

)0( Ava )0( diz:
è feriado, mas tou a trabalhar… é o que dá trabalhar para os ingleses.
e tu vais até à praia.
« Darbia » diz:
não, também tou a trabalhar.

Tudo o que se seguiu depois disto foi a viagem emocional mais estonteante da minha vida…

De há uma semana a este dia – esta data – alguém, Deus ou Deusa, o universo têm-me provocado com regressos ao passado, ao nosso passado onde o meu e eu teu coexistem.
Consigo voltar inculme desses regressos. Mesmo que por segundos me sinta paralisada na memória de nós, mesmo assim sigo descontraída o meu novo caminho. Contudo, um desses regressos marcou-me de forma diferente. Foi de alguma forma sureal ou talvez e simplesmente inesperado.

Há mais de 2 meses que o percurso para a empresa é até certo ponto o mesmo percurso para a tua área da cidade. Todos os dias passo de carro a metros da tua casa, à porta do teu emprego. Nunca senti nenhum impacto, nem mesmo vontade de me desviar uns metros e ver a tua janela, nem sinto ansiedade com a possibilidade real de um dia o teu carro parar ao lado do meu.

Foi preciso fazer o percurso à noite – sempre o desatino da noite – para viajar ao passado daquela estrada, porque razão a percorria, aquela hora, naquela direcção.
Tal como certas músicas têm o poder de nos fazer voltar a certas situações do passado, tal como certos aromas têm a capacidade para implantar imagens na nossa mente, também aquela noite levou-me de novo até ti.
Uma parte da estrada, o transito nocturno, as luzes amarelas dos candeeiros, a hora em questão e por momentos vivi novamente aquelas noites que não eram minhas, eram nossas, eram as tuas vontades no momento do teu imprevisível desejo.
Quando percebi que não iria para a tua casa, que não iria ver o teu sorriso ou afogar-me nas piscinas dos teus olhos, foi como se tivesse batido contra um muro de silêncio. Tudo desapareceu. Os semáforos, os táxis, os radares, tudo se calou. A música, o mundo e até mesmo dentro de mim tudo se calou.
Minutos depois tudo voltou ao normal.

Sei bem que vou voltar a apaixonar-me, voltar a amar. Sei e desejo. Provavelmente até vou amar alguém mais do que te amei. Tudo é possível porque estou disposta a isso, mas não nos iludíamos, serás sempre alguém de quem gostarei muito.

24 abril 2008

... kindly ones ...



"Have you ever been in love? Horrible isn't it?
It makes you so vulnerable.

It opens your chest and it opens up your heart and it means someone can get inside you and mess you up. You build up all these defenses. You build up a whole armor, for years, so nothing can hurt you, then one stupid person, no different from any other stupid person, wanders into your stupid life... You give them a piece of you. They didn't ask for it. They did something dumb one day, like kiss you or smile at you, and then your life isn't your own anymore.

Love takes hostages. It gets inside you. It eats you out and leaves you crying in the darkness, so simple a phrase like 'maybe we should be just friends' or 'how very perceptive' turns into a glass splinter working its way into your heart. It hurts. Not just in the imagination. Not just in the mind. It's a soul-hurt, a body-hurt, a real gets-inside-you-and-rips-you-apart pain. Nothing should be able to do that. Especially not love. I hate love."

Neil Gaiman

23 abril 2008

... speculation ...


Enquanto por aqui ando perdida nas minhas coisas enquanto não me perco em ti, preocupa-me os hábitos já institucionalizados e aqueles que vão reforçando a sua presença.

Hábitos, vícios e costumes de quem vive, de quem – sem o desejar – está sozinha e em sua volta tem toda uma rede de ocupações, hobbies, deveres e prazeres nem sempre propícios à partilha.
Preocupa-me que quanto mais tempo demoras a chegar mais à vontade vou ficando nesta vida comigo, nesta vida sem ti, mesmo que espere e que te queira, porque sozinha posso ser muita coisa, mas não sou tudo o que posso ser.

21 abril 2008

... remiel ...



Minha querida Remiel,

Os dias aqui são óptimos.
Preenchidos a cada segundo com metas curtas de desafios a longo prazo. Os dias passam um a seguir ao outro e trazem consigo um novo mês sem que tenha reparado no anterior.
Sim, meu anjo, os dias aqui passam-se bem.

São as noites que me torturam.
Não em agonia de quem não consegue respirar sem dor, mas uma doce inquietude que me traz a esperança de ti. Quando o ocaso do sol leva consigo as tuas cores e me deixa sozinha na noite a perguntar o impossível de saber… onde estás?

Carpe Noctum e transformo a noite.
Sento-me à janela e escrevo. Escrevo como se fosse uma pianista onde as palavras substituem as teclas e escrevem uma outra pauta, porque é assim que sinto as minhas palavras: notas de um querer. De uma necessidade de sentir, de mostrar tudo o que sou e ser tudo o que tenho para ser numa melodia onde a palavra amor surge em D maior e o teu nome … o teu nome uma orquestra de violinos.

Tua

... a night at the disco ...



Sabia perfeitamente que não era a melhor noite para sair, para além das coisas que sempre fazia aos Sábados, o de hoje tinha sido deveras preenchido e a ideia de se arrastar para uma discoteca não era o final de dia que desejava. Mas as amigas já tinham tudo organizado e depois de ter voltado atrás duas vezes seguidas em saídas anteriores, pensou que desta vez tinha mesmo que ir.

A música não estava má, aliás a música estava aquilo que descreveria como “grande som” infelizmente não durou muito a sintonia entre as escolhas da D.J e as suas. Já se tinha arrependido de ter ido. Quando começava a pensar que estava melhor no conforto da sua casa percebeu que era só uma questão de tempo até ir-se embora mais cedo do que o normal. Para se entreter e matar o tempo até melhores músicas começou a observar as restantes pessoas na discoteca.

Por muito que observasse não tinha mudado nada nos hábitos das pessoas. Apesar de caras diferentes, apesar de serem outros os tempos, tudo se matinha igual como antigamente. A verdade é de que estava farta daquele ambiente, daquele meio. A eterna namorada que guarda a porta da casa de banho como se de uma fortaleza se tratasse e quando a sua dita sai – do cubículo do alivio -enche o peito de ar como se fosse um galo e pavoneia-se em redor dela como que dizendo “é minha”. Nunca iria entender tal atitude e passou a observar os casais de sempre na pista de dança alguns com química entre si, outros em jogos de dominação e submissão, e poucos onde cada uma se afundava nos olhos da outra.

Enquanto observava as errantes na noite viu uma predadora às 10 horas. Tudo em si era atitude e confiança também. Olhava o mar de gente cara a cara à procura da sua presa para essa noite. Por momentos colocou-se ao lado da predadora, era o único local livre do bar. Conseguia sentir o olhar discreto de quem estando a seu lado, para a ver, não tinha outra solução se não colocar-se ligeiramente à sua frente e olhar por cima do ombro. Pensou em cruzar o olhar. Mas não. Não estava interessada em jogos de sedução fortuitos, já chegava desse tipo de encontros, mas as intenções da predadora eram claramente diferentes.

- Tem lume? – Perguntou-lhe a predadora
- Com certeza – respondeu sem grande simpatia acendendo o isqueiro
- Obrigada pelo lume e permita-me um comentário, tem umas mãos muito bonitas.

Sorriu a agradecer o elogio não sem antes pensar: “Que banal. Pedir lume como desculpa para iniciar conversação.”
Agora que estava de frente para a predadora conseguia ver que se tratava de uma mulher interessante. Solitária, mas interessante. Mas não o suficiente que a fizesse continuar qualquer tipo de conversa por isso agradeceu o comentário e continuo a dançar uma batida que não era a sua mas que servia para evitar conversas sem futuro.
Fazia uma hora que estava ali e parecia que já tinha passado toda a noite.

Era cedo, muito cedo, mas para ela era o fim da noite.

... stig ...




"Sem fé, ouso pensar a vida como uma errância absurda a caminho da morte, certa.
Não me coube em herança qualquer deus, nem ponto fixo sobre a terra de onde algum pudesse ver-me.
Tão pouco me legaram o disfarçado fu­ror do céptico, a astúcia do racio­nalista ou a ardente candura do ateu.
Não ouso por isso acusar os que só acreditam naquilo de que duvi­do, nem os que fazem o culto da própria dúvida, como se não es­tivesse, também esta, rodeada de trevas.
Seria eu, também, o acusa­do, pois de uma coisa estou certo: o ser humano tem uma necessidade de consolo impossível de satisfazer. Como posso, assim, viver a felici­dade?

Procuro o que me pode consolar como o caçador persegue a caça, ati­rando sem hesitar sempre que algo se mexe na floresta.
Quase sempre atinjo o vazio, mas, de tempos a tempos, não deixa de me tombar aos pés uma presa.
Célere, corro a apoderar-me dela, pois sei quão fugaz é o consolo, sopro dum vento que mal sobe pela árvore.
Debruço-me.
Tenho-a! Mas tenho o quê, entre estes dedos?
Se sou solitário - uma mulher amada, um desditoso companheiro de viagem.
Se sou poeta ou prisio­neiro - um arco de palavras que com assombro reteso, uma súbita suspeita de liberdade.
Se sou amea­çado pela morte ou pelo mar - um animal vivo e quente, coração que pulsa sarcástico; um recife de grani­to bem sólido.
Sendo tudo isso, é sempre escas­so o que tenho!"

Stig DaGerman

16 abril 2008

... fresh air ...



Cresce a vontade de ti
Desejos sem nome ou forma,
nascem neste ou naquele poro.
Alimentam-se dos suspiros que trazem
os sonhos vazios em mim.

Outrora eu habitava um rochedo.
Uma força escarpada,
imensa como o mar.
Antigamente trazia comigo
certezas e sonhos,
objectivos e esperanças.
Hoje não tenho nada
mas sinto que posso tudo
Num dia qualquer quando
cair nos teus braços.

14 abril 2008

... the other side ...



Não era algo de que gostasse. Não tinha orgulho ou prazer porém não conseguia evitar o estado de isolamento onde por vezes se fechava a tentar fugir de tudo e de todos e sobretudo de si própria. Claro que era inútil. Quanto mais se afastava mais as pessoas e as coisas puxavam-na e faziam-no da forma cada vez mais desagradável, cada vez mais infernal. “Quanto é que é suposto uma pessoa ser testada?” Era uma pergunta que a perseguia constantemente e à qual ninguém parecia saber responder. Nem mesmo as pessoas idosas. Nem mesmo essas que pelo tempo passaram, que muito já viveram e sobreviveram. Nem mesmo essas.

Rodeada do espólio de uma fase de pirataria não pode conter-se e constatar que aquilo que outrora tanto amava e lhe dava prazer eram agora amarras que a prendiam onde não queria estar. Surgiu uma nova questão: Como pode ter sido infantil? Não havia penitência fácil, ou talvez já estivesse a passar por ela sem perceber que algo poderia correr terrivelmente pior. Não seria a morte. Não, isso seria inapropriadamente bom.

13 abril 2008

... (in) complete ...



Nem todas as pessoas pensam que a vida tem que ter um propósito. Feliz ou infelizmente muitas acreditam que tudo o que fomos, temos ou seremos encontra-se nesta vida com princípio, meio e fim.
Com tudo, existem outras que vivem as suas vidas tendo como propósito a evolução do ser. Tudo o que somos provém da nossa herança e do que construímos com os recursos que dispomos.

Seja em que linha for, todos nós merecemos viver uma vida completa. Merecemos completarmo-nos nos mais diversos aspectos e por mais vidas que tenhamos tido ou que venhamos a ter, merecemos o melhor que pudermos alcançar nesta vida. Porque é esta que agora temos.

Já amei.
Não que tivesse vivido o amor durante muito tempo. Mas já o deslumbrei, toquei e fui por ele envolvida. Sei o que é amar aquele amor intenso, surpreendente e tranquilo ao mesmo tempo.
Já fui amada.
Não importa durante quanto tempo. Sei o que é sentir o desejo num olhar que me derretia, o ardor de uma mão que me incendiava o corpo e a vontade, o abraço, a atenção, o respeito, o carinho de quem me acalentava.

Já dormi no regaço do amor.
O suficiente para me sentir completa?
Não.

12 abril 2008

... mistakes ...





Por vezes dizemos ter cometido erros na nossa vida que gostaríamos de ter evitado. Mas poderíamos nós ter mesmo evita-los?

Afinal de contas o que é um erro?
Não será um acto que cometemos tendo o conhecimento do que está certo e errado? Caso não tenhamos tal informação, será justo chamar-se erro a uma acção que tomámos com o conhecimento que tínhamos na altura da decisão?
Neste caso não houve erros. Foram vivências e consequências de decisões que me fizeram crescer. Em toda a nossa vida há sempre aquelas pessoas que nos marcam. De uma forma ou de outra, esta viria a forçar-me a crescer emocionalmente.

Encontro-me por aqui muito tranquila. Desfruto a minha vida e as coisas que a compõem neste momento e num estado de luminescência consigo por vezes identificar, não onde eu errei – porque eu não sabia o que sei hoje – mas aquilo que é certo e errado. E não me refiro só à minha última relação. Incluo também outras do passado, neste ou naquele aspecto.

Por isso estou tranquila.
Não me interessa este ou aquele devaneio, esta ou aquela ONS, tenho músicas novas no iPod, a endorfina dos amigos, a adrenalina do trabalho … I´m living it great.
Por isso sigo tranquila…
Até tu chegares.

... challenged ...




Aceitando o desafio da RV aqui ficam os meus 5 maiores defeitos:

1º Individualista
Não é nada parecido com o ser-se egoísta, mas para a maior parte das pessoas não é fácil de conviver com uma pessoa assim.

2º Hiper sensível
Poderia me ter ficado apenas só pelo sensível… mas não.

3º Exigente
Para comigo e depois para com os outros.

4º Extremista
Sou de extremos … não há meios lugares, meias coisas, ou é ou não é.

Hummm e sinceramente não estou a ver mais nenhum. Se alguém souber de mais algum, por favor diga!